Chega um tempo em que é preciso começar a restringir - e não ampliar - possibilidades. Aos 28 anos, meu leque ainda continua aberto demais no que tange à escolha da minha carreira.
Já fui marketeira, produtora de site, empresária, professora, ONGueira, entre outros - cada um com suas belezas e seus percalços.
Sempre me repergunto qual caminho seguir - e o simples fato de me perguntar isso mais uma vez é angustiante. Por isso achei tão importante a idéia que tive há dois dias atrás: montei, num caderno, o meu labirinto.
Na saída coloquei algumas coisas que já sei sobre mim: eu gosto do novo, de desenvolver habilidades, de criar soluções, de contribuir para o desenvolvimento das pessoas, de ser relevante para o Brasil, de fazer do futuro um lugar melhor pra se viver.
A partir daí os caminhos vão se dividindo entre as carreiras experimentadas e idealizadas, com seus tesouros e seus perigos, explicitando principalmente os desafios e as rotinas envolvidas naquela escolha.
A medida em que caminhava pelo meu labirinto, anotando tudo que minha cabeça trazia de bom e de ruim, tudo ia ficando mais claro: quais os caminhos mais difíceis, mais sombrios, mais distantes da minha essência (esses eu fazia cheios de curvas, caracóis e becos sem saída); e quais os caminhos que, ainda que não fossem uma perfeição de jardins em flor, ofereciam uma saída satisfatória no final do túnel.
Graças ao meu labirinto, hoje estou com 3 caminhos de curto prazo e 1 de longo prazo em vista. Não falarei sobre eles pra não estragar a surpresa, nem estimular sugestões (definitivamente essa é uma escolha que preciso fazer em reclusão comigo mesma).
Apenas decidi documentar a experiência, para o caso de existir mais alguém no mundo que possa se beneficiar dela.
terça-feira, 2 de outubro de 2007
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3 comentários:
Adorei a idéia!! Vou percorrer uns labirintos também...
A idéia é brilhante. O fio da meada percorre futuro e passado, no fundo pode ou não surgir uma figura, uma lógica nunca antes imaginada ou quem sabe um infinito sem sentido.Gosto de como vc lida com a vida.
Abraço
Adoro presenciar esses seus monólogos interiores, porque sempre consigo retirar algo de produtivo para mim.
Também estou num momento de análises e definição de novos rumos. Mas tendo a deixar as decisões difíceis para 2008.
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