domingo, 18 de janeiro de 2009

Redefinindo Ambição

Enquanto a economia mundial passava por seu mais longo período de prosperidade (até 2007), eu tentava de toda forma me tornar uma boa empreendedora e uma boa administradora.

Fui fazer Empretec, tomei surra até não poder mais, sendo memorável aquela experiência traumática da negociação do sapato. Chorei muito naquele dia.

Depois fui fazer GV. Aprendi muitas coisas extremamente valiosas, especialemente quando usadas em organizações com uma mega estrutura e um bom dinheiro para investir. Até tentei usar parte daquele conhecimento nos negócios que tive na vida mas, no geral, esse conhecimento sempre foi muita areia para o meu caminhãozinho.

Hoje vejo que sempre faltou em mim uma coisa essencial para alguém que tenha pretenção de tocar um negócio: não sou uma pessoa movida pela ganância, pelo menos não essa material.

Não se trata de não gostar de dinheiro. Gosto de ser reconhecida pelo meu trabalho e tenho gostado das coisas que tenho conseguido comprar em meu benefício.

Mas quem me conhece sabe que se eu tiver que escolher entre dinheiro e valores, dinheiro e solidariedade, dinheiro e paz, dinheiro e desenvolvimento... bem, dinheiro perde todas as batalhas.

Minha maior ambição é abstrata, conceitual, moral, arquetípica.

Ter nascido Aquário com ascendente em Peixes não poderia passar assim, tão impunemente.

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