segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Lembranças da Caixa de Pandora

18 de maio de 2004. Quanto tempo. Quanta água debaixo da ponte. Quantos problemas superados. Quantos ainda a superar. Quantos novos problemas, frutos da mudança para a fase 4 desse "Jogo do desconhecido".

Naquela época eu era assídua. Naquela época eu era poética. De um estilo literário circular e cheio de lacunas. Assim, mais pessoas podiam se identificar e se aproximar; assim, raras pessoas podiam me identificar completamente, deixando a aproximação dentro dos limites do saudável.

Se hoje não me lembro de quais foram os motivadores de tantas coisas que escrevi é porque elas devem ter tido uma importância apenas momentânea. Mas quem pode saber se não são justamente as importâncias momentâneas que mais alteram o rumo da nossa história? Além do mais, olhar para pequenos significados sempre foi um deleite à parte.

As interações, como eram estimulantes! A ponto de causar dependência, é verdade. Blogs são os habitats mais propícios para tratar de certo tipos de assuntos, sem soar estranho. E de receber contribuições de pessoas tão distantes entre si, separadas pela história e pela geografia.

Tapetes de Penélope é um pouco saudades, um pouco projetos, um pouco permissão para tecê-los e desfiá-los, tanto quanto for necessário esse ir-e-vir.

2 comentários:

Lilian disse...

ADOREI!!! Se eu sou mesmo culpada espero ter muitas culpas como essa para carregar na vida...

Gabriel disse...

Você não imagina a felicidade que eu fiquei em te ter novamente nesse mundinho das letras.

Seja bem vinda de volta, cara amiga.