quinta-feira, 25 de julho de 2013

Post chato sobre pequenas coisas que demandam grandes energias

Espelho, espelho meu.

Aí está: (mais) um círculo vicioso. Estou achando chato ficar com a minha filha nesses últimos dias. Como estou achando chato, não faço bem. Como não faço bem, ela fica chata. Como ela fica chata, acho chato ficar com ela.

Não sei onde começou e tenho menos ideia de como vai terminar.

Pensando bem, talvez isso tenha começado ontem, com a quebra do combinado do DVD (a Rose deixou assistir em horário não permitido). Fiz elas pararem de assistir. Minha filha, claro, entendeu o que aconteceu. E concluiu: mamãe por perto = chato. E, assim, ela parece fortalecer a preferência por ficar com a Rose. Outro círculo vicioso.

Segundo a Rose, foi uma única vez. Olhando para o contexto, está um frio de rachar e não há muito que se possa fazer como distração (até eu iria gostar de ver um filminho num dia como hoje). O avô também quebrou esse combinado de forma explícita, debaixo do meu nariz, dizendo "satisfazer os desejos dela é tão gostoso...".

Fico aqui refletindo:
  • sobre a minha inflexibilidade X o não respeito aos meus combinados por um conjunto importante de pessoas (sendo a criança o menor problema nesse contexto);
  • sobre os depoimentos de pessoas que têm filhos crescidos (como eles tentariam se estressar menos se pudessem voltar no tempo) X o resultado da educação geralmente conduzida por avós;
  • o que é educar para a convivência? o que são os limites? o que é educar para a felicidade? dá pra educar para a felicidade num contexto em que ninguém parece estar feliz?
Socorro...

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